O processo de reestruturação nacional do Bradesco chegou com força ao interior do Ceará. Recentemente, o banco encerrou as atividades de duas importantes agências na região: uma em Hidrolândia, desativada na sexta-feira, 30 de maio de 2025, e outra em Catunda, cujo encerramento também foi oficializado neste semestre. As decisões têm gerado inquietação entre moradores, comerciantes e lideranças locais.
Em Hidrolândia, a agência estava situada na Avenida Cláudio Camelo Timbó e era a principal referência bancária para a população. Com o fechamento, os clientes precisarão se deslocar para municípios vizinhos, como Santa Quitéria ou Ipu, para realizarem atendimentos presenciais. O impacto também afeta serviços básicos como pagamento de boletos, saques e atendimentos a aposentados, que nem sempre conseguem operar canais digitais.
Situação semelhante foi registrada em Catunda, onde a agência local foi fechada, pegando muitos moradores de surpresa. A ausência de um ponto bancário presencial na cidade compromete o fluxo do comércio local e impõe desafios aos usuários menos familiarizados com a tecnologia.
O Bradesco justificou os fechamentos como parte de um plano estratégico nacional para adaptar-se ao uso crescente de meios digitais. No entanto, sindicatos e representantes da sociedade civil criticam a decisão, alertando para o impacto direto na inclusão bancária e na economia de pequenos municípios.