Do contrário da esperada redução de mais de 12% dos preços de gasolina nós refinarias, conformando ceado na última terça-feira (16), os crateuenses não devem sentir impacto considerável no preço dos combustíveis ao realizarem abastecimento de seus veículos, não só na cidade mas em todo território nacional.
Para as bombas dos postos, o percentual é quase zero, conforme informou um dos maiores empresários do segmento em Crateús, Élder Leitão, que informou também que o preço do botijão do gás também não deve ter considerável impacto positivo.
O motivo é que o desconto não chegou na bomba para os consumidores, pois o preço repassado pelas distribuidoras aos postos praticamente insignificantes. Após o anúncio do reajuste, os postos tem cobrado R$ 5,79 o litro da gasolina, em média, em Crateús.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Ceará (Sindipostos-CE), Manuel Novais Neto, as distribuidoras e postos tem preços diferenciados de outros fornecedores.
"A queda do varejo jamais será igual a que a Petrobras anuncia. Primeiro porque a gasolina vendida no posto não é a que sai da refinaria, ela tem um pouco menos de 30% de etanol, fazendo com que caia essa queda que a Petrobras anunciou, e segundo é que a Petrobras não é a única fornecedora das distribuidoras", informou o presidente do Sindipostos-CE.
Confira entrevista realizada com Élder Leitão pelo repórter Levi Sampaio no vídeo: