Obras da Barragem Fronteiras seguem e tem previsão para entrega em 2024, afirma Dnocs

Foto: Dnocs

 As obras da barragem do Lago de Fronteiras, no Ceará, estão a todo vapor, a instalação está sendo construída pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), conforme afirma a instituição. 

Com um orçamento de mais de 600 milhões de reais, a construção da barragem começou em 2 de janeiro de 2018, e está prevista para ser entregue aos moradores em julho de 2024. Entretanto, associações de Crateús, como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), querem a presença de representante do DNOCS no município para responder questionamentos sobre situação da linha férrea, desapropriação de cemitérios, rodovias, e possíveis falta de orçamentos no Diário Oficial da União (DOU). 

Conforme o engenheiro do DNOCS, Luiz Hernani Júnior, chefe do serviço de obras e segurança, a barragem vai beneficiar cerca de 300 mil pessoas. 

“A finalidade principal da Barragem Fronteiras será o suprimento das demandas hídricas das populações da sede municipal de Crateús/CE (52.644 hab.- segundo censo IBGE 2010) e dos distritos e povoados da zona rural, especialmente Assis, Poti, Cabaças, Curral Velho e Ibiapaba, com população recenseada de 20.168 pessoas (IBGE- 2010), além do reforço do sistema de abastecimento do principal aglomerado urbano da região, bem como de outras cidades integrantes dos Sertões de Crateús” explica.

O empreendimento terá capacidade para acumular 488,18 milhões de m³ de água e, além de abastecer a população, espera-se que a vazão regulada da barragem seja capaz de facilitar a irrigação de aproximadamente cinco mil hectares de terras aptas para agricultura em os empreendimentos dos distritos de irrigação Planalto Poty 1 e 2, Realejo, Graça Ampliação e Novo Oriente, podendo também ser utilizados na piscicultura e indústrias locais.

Luiz Hernani Júnior também explica que os resultados econômicos decorrentes da construção da barragem podem ser considerados ainda mais relevantes se os benefícios sociais forem incluídos. “Prevê-se reduzir a migração aumentando o abastecimento de água, reduzindo as doenças relacionadas com a má qualidade da água e gerando rendimentos adicionais através da criação de atividades económicas diversificadas como agro-indústria, piscicultura, turismo, entre outras.

 As obras estão localizadas entre os distritos de Poti e Ibiapaba, próximo à divisa com o estado do Piauí.

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