Novorientenses são campeões nacionais com projeto sobre a Caatinga


 Os estudantes Joaquim Soares Bioneto e Antônio Werlison, ambos naturais de Novo Oriente e alunos do curso técnico integrado em Química do IFCE – Campus Crateús, conquistaram o título nacional do Prêmio Chico Vive 2025 com o projeto BioCactus, em cerimônia realizada na quinta-feira (23), em São Paulo.

A iniciativa, desenvolvida sob orientação da professora Débora Bezerra Sousa, propõe soluções sustentáveis e inovadoras a partir de espécies nativas da Caatinga, destacando o potencial científico, ambiental e social do sertão cearense.

O projeto representou o Ceará e o Nordeste, competindo com 17 finalistas de todos os seis biomas brasileiros, e saiu vitorioso na votação popular nacional, demonstrando o reconhecimento do público ao talento e à força da juventude sertaneja.

Por conta do regulamento, que custeava a passagem de apenas um representante, Joaquim Soares esteve presente em São Paulo para receber o prêmio, representando o colega Antônio Werlison, a professora Débora e todo o IFCE Crateús.

“É uma alegria enorme ver o trabalho deles sendo reconhecido. O BioCactus é fruto de muita dedicação e mostra a força da pesquisa feita aqui no sertão”, destacou a professora Débora Sousa.

O Prêmio Chico Vive homenageia o legado do ambientalista Chico Mendes, reconhecendo projetos e jovens que promovem sustentabilidade, preservação ambiental e inovação social em todo o país.

A vitória dos estudantes reforça o protagonismo do IFCE Crateús e da juventude nordestina na construção de um futuro mais sustentável e comprometido com o meio ambiente.

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