Maria Andrade, de 19 anos, natural de Novo Oriente (CE), está conquistando grandes feitos no mundo da ciência e da exploração espacial. Estudante de Ciência da Computação na UFC, ela também é a primeira astronauta análoga da região dos Sertões dos Inhamuns, formada em 2023 pela Wogel Enterprise Aerospace, a primeira estação análoga móvel do mundo.
Em 2025, Maria foi selecionada entre centenas de candidatos para integrar a tripulação da Missão Antares, que aconteceu em Brasília nos dias 21, 22 e 23 de março. A missão reuniu 8 aspirantes a astronautas análogos de diversas partes do Brasil e, durante o evento, Maria recebeu o título de Embaixadora da Wogel, consolidando ainda mais sua trajetória no campo espacial.
Desde criança, Maria sempre foi apaixonada pelas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), participando de competições e olimpíadas científicas. Sua dedicação a levou a conquistar diversas medalhas ao longo dos anos. Atualmente, ela continua suas pesquisas e contribuições para a ciência, atuando como cientista cidadã. Em parceria com a NASA, IASC e Harvard, ela é responsável pela detecção de asteroides e, além disso, colabora com o Observatório Nacional de Astronomia do Japão (NAOJ), classificando galáxias — já são mais de 2.000 identificadas por ela.
Além de seu trabalho científico, Maria também se destaca no ativismo pela educação e pela popularização da ciência. Ela faz parte da coordenação do Instituto Medusa, um projeto do Movimento Internacional de Juventudes, no qual treina e dirige equipes de cientistas cidadãos em projetos como o Caça Asteroides, que busca levar o conhecimento STEM a mais pessoas, especialmente de minorias. Sua missão é inspirar novas gerações, principalmente meninas, a acreditarem no seu potencial e a nunca desistirem de seus sonhos, por mais altos que sejam — como alcançar as estrelas.
O que é ser um astronauta análogo? Astronautas análogos participam de missões simuladas em ambientes extremos para testar tecnologias, protocolos e a resistência humana em condições que imitam a exploração espacial. Essas missões ajudam a preparar cientistas e engenheiros para futuras viagens ao espaço, com foco no impacto psicológico do confinamento e no desenvolvimento de novos equipamentos e metodologias. Para ser um astronauta análogo, é necessário ter paixão pela ciência, capacidade de adaptação a condições adversas e um espírito de equipe forte — características que Maria demonstra com excelência.
Maria Andrade, com sua dedicação e conquistas, continua quebrando barreiras e inspirando jovens cientistas ao redor do mundo. Ela é um exemplo de que, com paixão e persistência, o céu não é o limite, mas apenas o começo.