Na manhã desta terça-feira (22), o Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio da Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap), deflagrou a operação “Ad Manus” para apurar irregularidades em contratos da Prefeitura de Choró.
Durante a ação, foram presos e afastados por 180 dias o atual prefeito Marcondes Jucá e um servidor da Secretaria de Transporte. O prefeito eleito Bebeto Queiroz, também alvo de mandado de prisão, encontra-se foragido.
Além das prisões, 35 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Canindé, Choró, Quixadá e Madalena, incluindo vereadores, ex-secretários, servidores públicos e empresários suspeitos de envolvimento em contratos fraudulentos de abastecimento de veículos da Prefeitura. Celulares, computadores e documentos foram apreendidos, e os contratos com empresas investigadas foram imediatamente encerrados por ordem judicial.
Os suspeitos podem responder por crimes contra a administração pública, peculato, falsidade material e ideológica, além de corrupção ativa e passiva.
A operação recebeu o nome de “Ad Manus”, que significa “Nas mãos”, em referência à suposta continuidade dos crimes por uma sucessão fraudulenta na gestão municipal.