O superfilho e a supermãe: Jacob e Valneir, a história que emocionou Crateús

Neste Dia das Mães, difícil foi escolher um exemplo de mãe a fim de destacarmos aqui. São vários. Mas há um, em especial, caracteriza tudo o que de mais maravilhoso há no amor materno. É o do pequeno Jacob e de sua mãe, Valneir.

Jacob Bezerra Lima nasceu aos 12 de janeiro de 2014. Em 2015, o pequenino foi diagnosticado com uma doença que tinha por sigla SDM. Logo, a doença converteu-se em leucemia. Como qualquer criança, no entanto, Jacob queria viver e brincar das mais variadas coisas. Sua mãe, como um anjo protetor, sempre estava ao seu lado, na luta para encontrar um doador de medula que fosse compatível com o filho.

A dor foi aos poucos se transformando em perseverança. Mesmo internada em Barretos-SP, a criança recebia diariamente correntes de orações emanadas pelos seus conterrâneos, que sonhavam com a sua cura. A fortaleza a quem nada abalava era Valneir Lima, que personificou a imagem grave de uma batalhadora e o semblante meigo de um anjo que dava esperança ao seu pequenino.

Em agosto de 2018, ou seja, cerca de três anos após o diagnóstico da doença, veio a notícia que ninguém queria: o menininho Jacob subia aos céus como um anjo.

Mesmo tendo o seu corpinho fragilizado, o seu espírito - por todo o amor recebido de sua mãe, estava forte e consumava uma linda história que virou exemplo para todos nós.

De lá para cá, não há como, em datas como esta, não se lembrar da luta de Jacob e de sua mãe pela vida. É por isso que rogamos a Deus bênçãos a Valneir e a todas as mães crateuenses. Que a causa de seus amores seja sempre protegida, e que o Pai Celestial, ladeado pelo anjo Jacob, possa levar paz a todos os lares neste Dia das Mães.

P.S.: Muitas vezes, tivemos que editar os textos que aqui colocamos a fim de que pudessem caber nos ínfimos 2.200 caracteres disponíveis. Mas hoje, ao escrever este texto, foi preciso que parássemos por algumas vezes. Necessário foi que enxugássemos as lágrimas e afrouxássemos o nó da garganta, a fim de seguir. No fim, decidimos que não havia a necessidade de muito escrever sobre a história aqui contada, pois além de conhecida, ela é e sempre foi sentida.

Texto escrito por: Kaio Martins, Cientista Político.

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