Alguns talentos são natos, podendo crescer e se desenvolver se forem instigados pelo meio. A pessoa de quem falaremos é, ainda hoje, apontada como uma das mais talentosas mentes que já empreenderam em Crateús. Ainda jovem, expandiu a sua empresa com uma habilidade exitosa.
Jardel Cavalcante Ribeiro nasceu em 09 de agosto de 1981. Tendo como pai o Sr. Porfírio e como mãe a Sra. Idevalda, ele desde jovem demonstrava inclinações para o mercado. Tão grande era a vontade de ter a sua própria empresa que, em 2005, aos 24 anos, fundou a empresa Ribeiro e Neto, que serviu de base para a Jardel Turismo.
A mentalidade empresarial precoce deu a Jardel uma base sustentável para que pudesse inovar e enfrentar os desafios gigantescos que o mercado traria. É inquestionável a complexidade de administrar uma empresa de mobilidade intermunicipal e interestadual. Mas, o que para outros poderia ser um desafio, para Jardel foi um impulso. Nasceu, então, a ideia de ampliar os negócios através da Jardel Turismo.
Contudo, por complicações da COVID-19, infelizmente, Jardel partiu cedo demais, aos 40 anos de idade. A notícia do falecimento do brilhante empresário deixou a cidade em choque.
A memória que se tem de Jardel o descreve como possuidor de diversas qualidades: era excelente pai e esposo, além de excelente patrão. Jardel Filho e Deborah Luiza Cavalcante eram os bens mais preciosos para esse paizão. O menino, certamente, continuará o legado de seu pai, pois esse era o seu maior desejo.
Marido exemplar, Jardel contou com o apoio de sua amada esposa Joicy Mourão Sousa Ribeiro, que o apoiou nos mais difíceis momentos. Joicy, hoje, tem deixado Jardel orgulhoso de onde ele estiver, pois, com garra e afinco, ela conseguiu reestruturar a empresa, dando continuidade a todos os sonhos que seu marido ainda pretendia alcançar.
Jardel nunca perdeu a humanidade, demonstrada em atos de estender a mão a quem dele precisasse. Para ajudar, bastava se comprometer.
Não se devem questionar os Divinos Planos. Jardel, hoje, é lembrado como exemplo, devendo sempre estar na galeria dos Grandes Crateuenses.
Texto escrito por: Kaio Martins, Cientista Político.