Bebê resgatado pelo SAMU com apoio da Ciopaer em Crateús recebe alta de hospital em Sobral

Heitor Miguel, de dez meses, estava com quadro grave de infecção pulmonar e precisava ser transferido com urgência para um hospital de alta complexidade


Após quase dez dias internado no Hospital Regional Norte (HRN), vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Heitor Miguel Beserra da Silva, de dez meses, recebeu alta hospitalar na última quarta-feira (16). A criança mora em Crateús, distante cerca de 200 km de Sobral, e chegou à unidade hospitalar no dia 8 de fevereiro, após ser resgatada pelo Serviço Móvel de Urgência (SAMU), também da Rede Sesa, por meio de atendimento aeromédico.

O bebê estava com quadro grave de infecção pulmonar e precisava ser transferido com urgência para um hospital de alta complexidade. A coordenadora médica da clínica pediátrica do HRN, Aline Ibiapina, disse que a criança saiu sem sequelas e que o tempo de atendimento foi fundamental para a recuperação. “Ela estava com desconforto respiratório e bradicardia, mas o quadro foi revertido. A agilidade no atendimento e transferência auxiliaram no desfecho positivo”, avalia.

O resgate teve apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE).

A mãe de Heitor, a agricultora Bárbara Beserra da Silva, 23, aprovou o atendimento recebido pelo filho. “Todos foram ótimos. Se não tivesse sido rápido, meu filho não teria escapado. Ele estava bem grave”, diz.

A jovem conta que o pequeno estava gripado e, de tanto chorar, apresentou rouquidão. O menino foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, de lá, para o hospital de referência de Crateús, onde foi fechado o diagnóstico. “Chamaram a ambulância do Samu e o helicóptero para levar urgentemente meu filho para Sobral, porque talvez ele não fosse escapar. Foi tudo muito rápido”, lembra.

Para o coordenador do Samu Ceará na região Norte, Giovanni Andrade, “o Serviço foi um componente de muita importância para o sucesso da ocorrência”, já que pôde “transportar o paciente da forma mais segura e célere possível”.

Ascom

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