Rovilson Teixeira trabalha com transporte de lancha há seis anos e, a caminho do hospital, para visitar o sobrinho que estava em uma das embarcações ele contou à reportagem que nunca viu nada igual acontecer na região. “Eu tinha acabado de sair de lá. Estamos todos atordoados, ninguém sabe quantas vítimas, mas já adianto que não teve nem uma nem duas, mas muitas mortes. Tem muita gente machucada. A região está cheia de ambulâncias que vieram de outras áreas para buscar as vítimas, mas ninguém ainda dá conta do tamanho da tragédia aqui”, disse atropelando as palavras e se desculpando por ainda estar em estado de choque pela notícia.
O sobrinho dele é Romildo Teixeira Júnior, de 32 anos. Ele pilotava uma das embarcações quando a pedra se desprendeu. “A pedra caiu do lado da lancha dele, mas ela virou por causa da onda que se formou. Quando a pedra caiu, arremessou muita gente”, conta Rovilson. A vítima tinha saído de Escarpas e é um piloto também com experiência de seis anos no ramo. Ele foi encaminhado ao hospital de ambulância, com dois cortes na cabeça, mas lúcido. “Minha filha o acompanhou até a ambulância e ele entrou bem, conversando”, disse Rovilson.
As informações são do O Tempo
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