Após crise no PDT, Ciro reativa pré-candidatura atacando Bolsonaro, Lula e Moro


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) retomou, nesta terça-feira, 9, sua pré-campanha à Presidência da República. O pedetista tinha cancelado sua candidatura até que membros do partido reavaliassem sua posição favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que tramitava em segundo turno. Apesar da proposta ter sido aprovada, a estratégia funcionou e membros da legenda decidiram mudar seus votos na noite desta terça.
Com isso, o presidenciável retomou sua agenda com profundas críticas aos seus principais adversário na disputa ao Palácio do Planalto. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ciro dispara críticas ao presidente Jair Bolsonaro e a Lula (PT). A novidade é a inclusão do ex-ministro Sergio Moro no alvo de ataques.

Em direção a Bolsonaro, o pedetista criticou a decisão do presidente de se filiar ao Partido Liberal (PL). "Não quero ser como Bolsonaro que depois de se eleger pregando honestidade se aliou do que existe de mais corrupto e mais podre no país, e agora está se filiando ao partido de Valdemar da Costa Neto, a quem não precisamos adjetivar", disse.

Como de costume, o ex-presidente Lula não foi poupado das investidas. "Não quero ser hipócrita como o Lula que governou apoiado em suborno e que já está fechando acordo debaixo dos panos com os mesmos personagem que ele saciou", ressaltou Ciro.

Agora, o ex-ministro deve intensificar suas críticas ao ex-juiz Sergio Moro. Recém-filiado ao Podemos, em evento que aconteceu em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nesta quarta-feira, 10, ele é maior símbolo da Lava Jato e foi responsável por condenações de Lula, anuladas posteriormente.

"Não quero ser oportunista como essa figura politicamente menor chamado Sergio Moro. Aquele que se disfarçou de juiz, se acumpliciou como ministro de um governo corrupto e corruptor e que, agora, se apequena ainda mais chegando como um cachorrinho com rabinho abanando em busca de carícias fáceis de um partido nada puro", atacou Ciro.

E finalizou: "Não posso ser traidor como Bolsonaro, hipócrita como Lula ou oportunista como esse calouro politiqueiro chamado Moro".

O Povo

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