Professor da UFC é preso suspeito de ter abusado sexualmente de uma criança



Um homem de 51 anos, que é professor de piano do curso de Música da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi preso na última quarta-feira, 4, em Fortaleza, sob suspeita de ter abusado sexualmente de uma menina de seis anos. O docente teria cometido o ato criminoso contra a criança em 2012, em Brasília, no Distrito Federal (DF), e vivia como foragido da Justiça na Capital cearense. Informações foram publicadas no site da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

O abuso sexual só foi descoberto quando a vitima entrou na adolescência. Isso porque, conforme depoimentos colhidos pela polícia, aos 12 anos a menina passou a apresentar dificuldade em se relacionar com colegas da escola, vivia sempre chorando e se mantinha isolada. Preocupada, a mãe da garota resolveu ler a agenda particular da filha, onde se deparou com relatos do estupro sofrido. No diário, a menina contava que sofria violência sexual aos seis anos, por um amigo do pai dela.

O caso foi então encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde foi investigado. Logo em seguida ele foi mandado ao judiciário e teve como resultado a sentença condenatória em desfavor do acusado, com decreto de sete anos e sete meses de reclusão.

A expedição do mandado de prisão ocorreu em abril de 2018, mas naquela época o acusado não morava mais no Distrito Federal. Foi então iniciada uma operação chamada de O Pianista, em busca de encontrar o foragido. No decorrer da investigação foi descoberto que o suspeito residia em Fortaleza, ocupando o cargo de professor adjunto do curso de Licenciatura em Música da UFC, onde ensinava piano.

Vivendo como professor universitário o homem tinha doutorado e sustentava um currículo que o dava respeito dentro e fora da instituição acadêmica. Um equipe da DPCA veio então a Capital e atuou, na última semana, para a prisão do individuo, levando ele ao sistema prisional de Brasília.

O POVO procurou a UFC, nesta segunda-feira, 9, para saber se a entidade chegou a fazer uma apuração antes da contratação do foragido, indagando também sobre o tempo em que o homem atua na instituição. Como resposta, o órgão afirmou que não teve conhecimento do fato.

"A Universidade Federal do Ceará não tinha conhecimento do caso, nem recebeu qualquer comunicado oficial sobre o ocorrido, não podendo se pronunciar no momento. A UFC repudia com veemência o crime mencionado e, desde já, coloca-se à disposição das autoridades para o que se fizer necessário", disse em nota a entidade.

Folhapress

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