Aderlânia propõe capacitar agentes comunitários de saúde no acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica no Ceará

 A violência contra a mulher no Ceará assusta e preocupa. Um dos instrumentos que podem minimizar essa situação tomou forma por meio do projeto de lei, de autoria da deputada Aderlânia Noronha (SD), que visa sistematizar a atuação dos agentes comunitários de saúde com a rede de atenção e proteção social às mulheres vítimas de violência doméstica no Ceará.

 “O programa visa capacitar os agentes comunitários de saúde para que identifiquem, acolham e encaminhem aos serviços competentes mulheres em situação de violência doméstica no Estado do Ceará”, informa a parlamentar.

 Para a deputada Aderlânia, o enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda no que diz respeito a condições mais dignas e justas para as mulheres, devendo possuir o direito de não sofrer agressões no espaço público ou privado, a ser respeitada em suas especificidades e ainda ter a garantia de acesso aos serviços da rede de enfrentamento à violência, quando passar por situação em que sofreu algum tipo de agressão, seja ela física, moral, psicológica ou verbal.

 Os agentes comunitários de saúde desempenham papel fundamental no modelo de atenção básica denominado Estratégia de Saúde da Família. No Ceará, são cerca de 14.600 (catorze mil e seiscentos) profissionais que diariamente visitam lares, levando informações, vendo, ouvindo e aconselhando a população sobre diversos temas, inclusive sobre o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher.

“A violência doméstica contra a mulher apresenta-se como um problema complexo e, apesar de recorrente nos serviços de saúde, expõe-se como uma questão de difícil abordagem, constituindo um sério problema de saúde pública, por ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade feminina”, finaliza Aderlânia Noronha.

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