Entenda a confusão envolvendo Solange Almeida e o Aviões do Forró

A A3 Entretenimento, responsável por gerenciar a carreira da banda Aviões do Forró, nega acusação de um antigo funcionário sobre envolvimento com tráfico internacional, homicídio, ameaças e lavagem de dinheiro.

Em nota, a banda diz que o processo sobre o caso foi arquivado em 2014.

“Em 2012 houve uma denúncia anônima, que já foi provada como absolutamente falsa e sem sentido. O processo aberto a partir dessa denúncia foi extinto e arquivado por absoluta ausência de provas”, diz o comunicado. 

Isaías CDs está no processo movido em 2014
Isaías CDs está no processo movido em 2014

A A3, no entanto, confirmou que há uma ação fiscal ajuizada contra a banda Aviões do Forró, que foi alvo da Operação For All pela sonegação de R$ 500 milhões em tributos entre 2012 e 2014. 

De acordo com a Polícia Federal, o grupo manipulava valor declarado nos cachês, informando à Receita Federal apenas 20% (em média R$ 30 mil) do valor pago. Os outros 80% (cerca de R$ 120 mil) eram recebidos em espécie antes dos shows. “Esta é uma ação de 2016 e a banda já cumpre pontualmente, normalmente e legalmente com seus deveres fiscais”, informa a nota.

O Ministério Público Federal diz que as investigações prosseguem exclusivamente em relação aos crimes de lavagem de dinheiro (em razão de ocultação de patrimônio) e sonegação fiscal. Não foram encontradas quaisquer evidências ou indícios mínimos do cometimento de delitos como tráfico de drogas ou homicídios.

Solange Almeida processa ex-banda

Em paralelo às investigações, Solange Almeida também exige que a Justiça investigue o Aviões do Forró. 

A cantora teria pedido “uma prestação de contas”. Tal pedido será julgado pela Justiça, que vai decidir se ela receberá algum valor ou terá que pagar valores por ter participado do Aviões do Forró.

Ela deixou de ser uma das sócias e vocalista em fevereiro de 2017 e busca na Justiça os seus direitos. “Eu assinei minha saída na sociedade e eles ficaram certos de me pagar a parte que me cabia. Esperei quase dois anos e nada foi feito. Eu estava perdendo esse tempo. Ingressei na Justiça de fevereiro para março deste ano para que eu tivesse meus direitos reconhecidos”, explicou a cantora em vídeo publicado nas redes sociais. 

A banda também se posiciona sobre isso: “É falso que a ex-vocalista tenha pedido 5 milhões como indenização por ter saído do Aviões do Forró. É fato: a ex-sócia pede uma prestação de contas. Tal pedido será julgado pela justiça, que vai decidir se ela receberá algum valor ou terá que pagar valores”.

(Portal R7)

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